quarta-feira, 18 de maio de 2011

poluição termica

A poluição pode ser definida como a introdução no meio ambiente de qualquer matéria ou energia que venha a alterar as propriedades físicas ou químicas ou biológicas desse meio, afectando, ou podendo afectar, por isso, a "saúde" das espécies animais ou vegetais que dependem ou que têm contacto com ele, ou que nele venham a provocar modificações físico-químicas nas espécies minerais presentes.
Tomando como base a espécie humana, tal definição, aplicada às acções praticadas pela espécie humana, levaria à conclusão de que todos os actos originários desta espécie são actos poluidores; o simples acto de respirar, por exemplo.
A fim de que se estabelecessem limites para considerar o que, dentro do razoável, fosse considerado como poluição, foram estabelecidos parâmetros e padrões. Os parâmetros para indicar o que está poluindo e os padrões para quantificar o máximo permitido em cada parâmetro.
Por exemplo: uma determinada indústria lança nas águas de um rio águas com temperatura de 40ºC, acima da média da temperatura normal dessas águas. Isso será uma forma de poluição aceite para aquele rio no parâmetro temperatura, o padrão (máximo) de lançamento for 45ºC.
O solo é um corpo vivo, de grande complexidade e muito dinâmico.
Tem como componentes principais a fase sólida, e a água e o ar na designada componente "não sólida". O solo DEVE ser encarado como uma interface entre o ar e a água, sendo imprescindível à produção de biomassa.
Sempre que lhe adicionamos qualquer substância estranha, estamos a poluir o solo e, directa ou indirectamente, a água e o ar.
O uso da terra para centros urbanos, tem tido como consequência elevados níveis de contaminação. Aos usos referidos associam-se, geralmente, descargas acidentais ou voluntárias de poluentes no solo e águas, deposição não controlada de produtos que podem ser resíduos perigosos, lixeiras e/ ou aterros sanitários não controlados, ao longo dos últimos anos, têm sido detectados numerosos casos de contaminação do solo em zonas, quer urbanas, quer rurais.
A contaminação tem-se tornado uma das preocupações ambientais, uma vez que, a contaminação interfere no ambiente global da área afectada, podendo mesmo estar na origem de problemas de saúde pública.
A contaminação do solo torna-se problema quando:
• Há uma fonte de contaminação;
• Transferência de poluentes que viabilizam o alargamento da área contaminada; • Há indivíduos e bens ameaçados por essa contaminação.
O problema pode ser resolvido por:
• Remoção dos indivíduos e/ ou bens ameaçados; • Remoção da fonte de poluição; • Bloqueamento das vias de transferência (isolamento da área).

Alguém já disse que uma das aventuras mais fascinantes é acompanhar o ciclo das águas na Natureza. As suas reservas no planeta são constantes, mas isso não é motivo para desperdiçá-la ou mesmo poluí-la. A água que usamos para os mais variados fins é sempre a mesma, ou seja, ela é responsável pelo funcionamento da grande máquina que é a vida na Terra; sendo tudo isto movido pela energia solar.
Vista do espaço, a Terra parece o Planeta Água, pois esta cobre 75% da superfície terrestre, formando os oceanos, rios, lagos, etc. No entanto, somente uma pequenina parte dessa água – da ordem de 113 triliões de m³ – está à disposição da vida na Terra.
Apesar de parecer um número muito grande, a Terra corre o risco de não usufruir de água limpa, o que em última análise significa que a grande máquina viva pode parar.
A água é componente vital no sistema de sustentação da vida na Terra e por isso deve ser preservada, mas nem sempre isso acontece. A sua poluição impede a sobrevivência de muitos seres, causando, também, graves consequências aos seres humanos.
A poluição das águas pode aparecer de vários modos, incluindo a poluição térmica, que é a descarga de efluentes a altas temperaturas, poluição física, que é a descarga de material em suspensão, a poluição biológica, que é a descarga de bactérias patogénicas e vírus, e poluição química, que pode ocorrer por deficiência de oxigénio, toxidez e eutrofização.
Esta, nos países ricos é resultado da maneira como a sociedade consumista está organizada para produzir e desfrutar de sua riqueza, progresso material e bem-estar. Já nos países pobres, a poluição é resultado da pobreza e da ausência de educação de seus habitantes, que, assim, não têm base para exigir os seus direitos de cidadãos, o que só tende a prejudicá-los, pois esta omissão na reivindicação de seus direitos leva à impunidade às indústrias, que poluem cada vez mais, e aos governantes, que também se aproveitam da ausência da educação povo e, em geral, fecham os olhos para a questão, como se tal poluição não atingisse também a eles. A Educação Ambiental vem justamente resgatar a cidadania para que o povo tome consciência da necessidade da preservação do meio ambiente, que influi directamente na manutenção da sua qualidade de vida.Quanto melhor é a água de um rio, ou seja, quanto mais esforços forem feitos no sentido de que ela seja preservada (tendo como instrumento principal de concretização da população a Educação Ambiental), melhor e mais barato será o tratamento desta e, com isso, a população só terá a ganhar. Mas parece que a preocupação dos técnicos em geral é sofisticar cada vez mais os tratamentos de água, ao invés de se aterem mais à preservação dos mananciais, de onde é retirada água pura. Este é o raciocínio - mais irracional - de que a técnica pode fazer tudo. Técnicas sofisticadíssimas estão a ser desenvolvidas para permitir a reutilização da água no abastecimento público, não percebendo que a ingestão de um líquido tratado com tal grau de sofisticação pode ser tudo, menos o alimento vital do qual o ser humano necessita. Ou seja, de que adianta o progresso se não há qualidade de vida? A única medida mitigadora possível para este problema, na situação grave em que o consumo da água se encontra, foi misturar e fornecer à população uma água de boa procedência com outra de procedência pior, cuidadosamente tratada e controlada.
Portanto, a meta imediata é preservar os poucos mananciais intactos que ainda restam para que o homem possa dispor de um reservatório de água potável para que possa sobreviver nos próximos milénios.

Com o crescimento desordenado das cidades e o surgimento das grandes indústrias, as pessoas passaram a conviver com a poluição de lagos, rios e das próprias metrópoles. Nesse cenário, um outro tipo de poluição que não pode ser visto e com o qual as pessoas de certa forma se acostumaram pode ser considerado um dos maiores problemas da vida moderna: a poluição sonora.A poluição sonora dá-se através do ruído, que é o som indesejado, sendo considerada uma das formas mais graves de agressão ao homem e ao meio ambiente. Segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde, o limite tolerável ao ouvido humano é de 65 dB (A). Acima disso, o nosso organismo sofre stress, ao qual aumenta o risco de doenças. Com ruídos acima de 85 dB (A) aumenta o risco de comprometimento auditivo. Dois factores são determinantes para mensurar a amplitude da poluição sonora: o tempo de exposição e o nível do barulho a que se expõe a pessoa. O ruído, elemento natural da vida, não é facil de definir de maneira satisfatória. Pode ser considerado como um som, desprovido de carácter musical agradável, cuja intensidade pode ir até mais de 140 decibéis.
Com o desenvolvimento da civilização industrial urbana, o ruído atingiu uma importância que não pára de aumentar. É neste sentido que deve ser considerado como um dos elementos poluentes do ambiente.
Os mais notórios efeitos fisiológicos e patalógicos do ruído são a fadiga auditiva, a dissimulação (psicologicamente, o lesado tem tendência a mostrar que ouve), a surdez profissional e os traumatismos acústicos. Outros efeitos podem ainda ser mais graves, tais como as lesões do nervo auditivo provocadas pelos ruídos (traumatismo acústico), que se traduzem por uma perda irreversível do sentido da audição. Outros efeitos ainda manifestam-se ao nível do sono, das dores de cabeça, da falta de apetite e do rendimento do trabalho.

"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à colectividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e próximas gerações."

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